Produção de minério de ferro da Vale cai 4,5% no primeiro trimestre | Empresas

A Vale fechou o primeiro trimestre de 2025 com produção de minério de ferro de 67,664 milhões de toneladas, uma queda de 4,5% frente a igual período do ano anterior. Já a produção de pelotas caiu 15,2% na mesma comparação, para 7,183 milhões de toneladas. Os dados constam do relatório de produção e vendas do primeiro trimestre, divulgado nesta terça-feira (15) pela empresa.

No comunicado enviado ao mercado, a mineradora informou que a produção no Sistema Norte foi 900 mil toneladas menor que no primeiro trimestre do ano passado devido às restrições de licenciamento já previstas no plano de produção. Além disso, houve níveis mais elevados de chuva nos três primeiros meses deste ano.

Segundo a companhia, esses efeitos negativos foram parcialmente compensados pelo “sólido” desempenho operacional do S11D, que atingiu a maior produção para um primeiro trimestre.

No Sistema Sudeste, a produção foi 1,2 milhão de toneladas menor que nos três primeiros meses de 2024 devido a uma manutenção corretiva de 49 dias na planta de Cauê, que impactou a produção de Itabira. A Vale ressaltou que essa queda foi parcialmente compensada por melhor desempenho em Fazendão, como resultado de melhorias implementadas na planta de processamento ao longo de 2024, e por maiores compras de terceiros.

Além disso, a empresa informou que o projeto Capanema está em fase de “ramp-up”, dentro do cronograma, e deve atingir sua capacidade total no primeiro trimestre de 2026.

No Sistema Sul a produção foi 1,1 milhão de toneladas menor frente ao primeiro trimestre do ano passado devido, principalmente, ao plano de priorizar a produção de itens de maior margem em resposta às atuais condições de mercado. A Vale também ressaltou que o “ramp-up” do projeto VGR1 continua avançando e espera-se que seja concluído no segundo trimestre de 2026.

Em pelotas, a produção foi 1,3 milhão de toneladas menor na mesma comparação devido à menor produção nas plantas de Tubarão, decorrente da menor disponibilidade de “pellet feed” em Itabira e ao aumento dos níveis de chuva no Sistema Norte, que impactou o nível de umidade do “pellet feed” e, consequentemente, o desempenho da planta de São Luis.

Estrada de Ferro Carajás, da Vale — Foto: Reprodução/Vale
Estrada de Ferro Carajás, da Vale — Foto: Reprodução/Vale

Fonte: Valor

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